Friedrich Nietzsche (um alemão invocado do século XIX) decretou a morte de Deus e disse que o ateísmo existia nele como instinto.
Enfim, o bigodudo chutou o pau da barraca e atacou tudo aquilo que a sociedade da época - e a de hoje também - considerava virtude.
As relações humanas seriam norteadas por uma espécie de "briga pelo poder": você faz o bem com o objetivo de obter alguma vantagem sobre a pessoa que recebeu a ação.
Pode-se imaginar o quão popular o "menino mau da filosofia" foi em seu tempo. Ele mesmo teria dito: "Minhas idéias não são para agora... quem sabe em 200 anos?"
Mesmo sem acreditar em inspiração divina e coisas do gênero, o bigode de nós todos foi profético. Hoje em dia Nietzsche não só é compreendido (!) como aceito.
Hoje Deus é visto como um "ícone pop". Artistas criaram até mesmo a secretária eletrônica de Deus (clique na imagem ao lado para ler a notícia). Imagino a cena:
- Olá, aqui quem fala é Deus. No momento não estou - espero não Me demorar, a Minha última saída foi durante a idade média - deixe seu recado após a sétima trombeta.
No dia 25 de agosto de 1900 morre o ateu mais famoso da filosofia.
E se ele estivesse errado? O que aconteceu após a sua morte? Só podemos especular: