Virou moda falar que hoje em dia o sexo é visto como mercadoria, que a sociedade “judaico-cristã-ocidental-capitalista”, em sua ânsia de lucrar com absolutamente tudo, transformou o que era “puro e natural” em algo “baixo e vulgar”.
Certo, o sexo como produto de consumo existe desde os tempos bíblicos – não é um fenômeno do “capital”, este apenas o acentuou – mas sempre foi visto como uma corrupção humana, algo que contraria a “ordem natural” das coisas.
Nas palavras do deputado Gerson Peres (PP – PA): "a mercantilização do sexo é um absurdo e um desrespeito à moralidade" (clique aqui para ver a declaração na íntegra, bem como a reportagem completa sobre a legalização da prostituição).
Interessante notar o poder que a natureza tem em derrubar crenças humanas: Macacos pagam por sexo, revela estudo.
Não estranhem se a partir de agora a ciência for acusada de imputar “maldade” onde não há, quando o que realmente há é uma satanização daquilo que deveria ser visto como natural...
4 comentários:
É isso aí! Trepar é bom e todo mundo gosta!
Assino em baixo com o Áxel. O texto anterior, sobre ser professor de filosofia, tá bem divertido. Por acaso, também sou um desses seres exóticos.
Naturalidade prostitutiva? Esses filósofos são classificadores natos! Ora, é só uma retribuição amorosa aos afagos dos macaquinhos...
Pode ser...mas uma retribuição amorosa com o objetivo de obter algo em troca...hum... parece-me o amor feminino rsrsrsrs
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